quinta-feira, março 10, 2011

Ao telefone:

- Deitei-me diante da tua lareira e falei contigo sobre a tua vida - disse ele.

(Não tinha nada a ver com o assunto que falávamos.)

-Hmmm... Sim. Fizemos isso.
- Recordo o nosso duche juntos.

- Também fizemos isso.
- Fizemos tanta coisa.
- Ah... pois. Está bem.
- Se não tivesse tanta coisa para fazer aqui em (...), sentir-me-ia tentado a visitar-te para te recordar como gostaste de cada uma dessas coisas.
- Se bem me lembro - afirmei -, também gostaste.
- Ó, sim.
- E., preciso de desligar. Tenho que ir trabalhar. (Ou de entrar em combustão espontânea. O que acontecesse primeiro)
- Adeus (God! Ele conseguia fazer com que até aquilo soasse sensual.)
- Adeus (Eu não.)

Levei um minuto a reorganizar os pensamentos. Recordava coisas que me esforçava muito para esquecer. Nos dias que E. passara comigo... bom, nas noites... tínhamos conversado muito e feito muito sexo. E fora maravilhoso. O companheirismo. O sexo. O riso. O sexo. As conversas. O... bom...


1 comentário:

Di Almeida disse...

Claro que gosto... :)))))))